Barca-Velha é a epítome, o primeiro, símbolo inquestionável da mais alta qualidade dos vinhos do Douro. Clássico, intenso, complexo, elegante e rico, os adjetivos são poucos para descrever aquele que é, desde a sua criação em 1952, o vinho português mais celebrado. Barca-Velha é a base sobre a qual se formou a reputação da Casa Ferreirinha, a marca com maior tradição de qualidade no Douro e uma das principais referências mundiais.
O inverno foi frio e muito chuvoso, contribuindo para a reposição das reservas de água no solo. Entre o final da primavera e o início do outono, o clima foi seco, registando-se duas importantes exceções, nos dias 21 de agosto e 1 de setembro, que totalizaram entre 35 e 40 mm em toda a região. O verão ameno e a disponibilidade de água no solo permitiram uma maturação das uvas muito equilibrada
É vinificado na adega da Quinta da Leda, utilizando uvas selecionadas desta quinta, que predominam, e de zonas altas, do Douro Superior. Após desengace e suave esmagamento, as uvas são encaminhadas para cubas de inox, onde decorre a fermentação alcoólica. Segue-se uma longa e suave maceração, com temperatura controlada, com o objetivo de extrair os compostos que contribuem para a cor, aroma, sabor e longevidade de Barca-Velha.
Maturação em barricas de carvalho francês, durante um período de cerca de 18 meses. O lote final é elaborado com base na seleção criteriosa dos melhores vinhos, resultante das inúmeras provas e análises efetuadas aos diferentes lotes e barricas existentes, ao longo deste período. Nesta seleção reside o "segredo" do Barca-Velha. No sentido de preservar a mais alta qualidade, apenas é submetido a uma filtração antes do engarrafamento.
A sua cor é rubi profunda. Aroma muito complexo, com saliência para as especiarias, como a pimenta, as notas balsâmicas, a cedro e caixa de tabaco, frutos vermelhos, como a ameixa madura, ardósia e uma madeira de grande qualidade, bem integrada. Na boca tem uma acidez vibrante, muito viva, taninos muito firmes, notas de especiarias, frutos pretos e sabores balsâmicos. O final é extremamente longo, de grande elegância e complexidade.
Apesar de pronto a consumir, tem um longo potencial de guarda e evolui positivamente em garrafa que deverá ser mantida deitada. O apogeu" Talvez 15-20 anos após colheita, prevendo-se contudo que se mantenha vivo por um período até hoje indeterminado.
Deve ser colocada na vertical na véspera e aberta 2 a 3 horas antes de servir. Com tantos anos de garrafa, o vinho deverá ser cuidadosamente decantado para separar o seu sedimento natural. Idealmente deve ser servido à temperatura de 16ºC-18ºC.
Sugere-se que seja saboreado com calma, acompanhado por pratos mais cuidados de carne, caça e mesmo alguns queijos, com sabores requintados e bem integrados.
Avaliações e prémios:
97/100 pontos Parker
20/20 pontos Revista de Vinhos
19/20 pontos Revista Grandes Escolhas
Tipologia | Vinho Tinto |
---|---|
País | Portugal |
Região | Douro e Porto |
Estilo | Tinto complexo e estruturado |
Casta | Aragonez/Tinta Roriz/Tempranillo, Touriga Franca, Touriga Nacional, Tinto Cão |
Ano | 2011 |
Capacidade | 75cl |
Teor alcóolico | 14,5% |
Acidez |
|
Corpo |
|
Taninos |
|
Intensidade aromática |
|
Barca-Velha é a epítome, o primeiro, símbolo inquestionável da mais alta qualidade dos vinhos do Douro. Clássico, intenso, complexo, elegante e rico, os adjetivos são poucos para descrever aquele que é, desde a sua criação em 1952, o vinho português mais celebrado. Barca-Velha é a base sobre a qual se formou a reputação da Casa Ferreirinha, a marca com maior tradição de qualidade no Douro e uma das principais referências mundiais.
O inverno foi frio e muito chuvoso, contribuindo para a reposição das reservas de água no solo. Entre o final da primavera e o início do outono, o clima foi seco, registando-se duas importantes exceções, nos dias 21 de agosto e 1 de setembro, que totalizaram entre 35 e 40 mm em toda a região. O verão ameno e a disponibilidade de água no solo permitiram uma maturação das uvas muito equilibrada
É vinificado na adega da Quinta da Leda, utilizando uvas selecionadas desta quinta, que predominam, e de zonas altas, do Douro Superior. Após desengace e suave esmagamento, as uvas são encaminhadas para cubas de inox, onde decorre a fermentação alcoólica. Segue-se uma longa e suave maceração, com temperatura controlada, com o objetivo de extrair os compostos que contribuem para a cor, aroma, sabor e longevidade de Barca-Velha.
Maturação em barricas de carvalho francês, durante um período de cerca de 18 meses. O lote final é elaborado com base na seleção criteriosa dos melhores vinhos, resultante das inúmeras provas e análises efetuadas aos diferentes lotes e barricas existentes, ao longo deste período. Nesta seleção reside o "segredo" do Barca-Velha. No sentido de preservar a mais alta qualidade, apenas é submetido a uma filtração antes do engarrafamento.
A sua cor é rubi profunda. Aroma muito complexo, com saliência para as especiarias, como a pimenta, as notas balsâmicas, a cedro e caixa de tabaco, frutos vermelhos, como a ameixa madura, ardósia e uma madeira de grande qualidade, bem integrada. Na boca tem uma acidez vibrante, muito viva, taninos muito firmes, notas de especiarias, frutos pretos e sabores balsâmicos. O final é extremamente longo, de grande elegância e complexidade.
Apesar de pronto a consumir, tem um longo potencial de guarda e evolui positivamente em garrafa que deverá ser mantida deitada. O apogeu" Talvez 15-20 anos após colheita, prevendo-se contudo que se mantenha vivo por um período até hoje indeterminado.
Deve ser colocada na vertical na véspera e aberta 2 a 3 horas antes de servir. Com tantos anos de garrafa, o vinho deverá ser cuidadosamente decantado para separar o seu sedimento natural. Idealmente deve ser servido à temperatura de 16ºC-18ºC.
Sugere-se que seja saboreado com calma, acompanhado por pratos mais cuidados de carne, caça e mesmo alguns queijos, com sabores requintados e bem integrados.
Avaliações e prémios:
97/100 pontos Parker
20/20 pontos Revista de Vinhos
19/20 pontos Revista Grandes Escolhas
Sobre o produtor
A Casa Ferreirinha foi fundada no século XVIII, mas ganhou verdadeiro destaque no século XIX graças a uma figura lendária: Dona Antónia Adelaide Ferreira, também conhecida como "Ferreirinha". Uma mulher visionária e empreendedora que desafiou as normas da época e transformou a viticultura duriense. Sob a sua liderança, a marca tornou-se sinónimo de qualidade, inovação e dedicação aos vinhos tranquilos do Douro — uma raridade numa altura em que quase tudo se resumia a Vinho do Porto.
A Casa Ferreirinha foi pioneira ao apostar seriamente nos vinhos não fortificados (tranquilos) do Douro, numa altura em que o foco da região era essencialmente o Vinho do Porto. Essa visão ajudou a construir a reputação da região também como produtora de grandes vinhos de mesa.
Hoje, faz parte do universo Sogrape, um dos maiores grupos vitivinícolas de Portugal, que tem mantido e reforçado o prestígio da marca.